O conjunto dos imperativos hodiernos quanto ao ensino-aprendizagem em Geografia, bem como as questões advindas de paradigmas como a complexidade e a diversidade cultural, é composto, entre outras pautas, pela busca de novos saberes que estimulem o interesse discente junto aos desafios cotidianos e conhecidos na educação básica brasileira; pela diversidade de perspectivas quanto a própria ciência geográfica, que se desenvolve diante das novas problemáticas, críticas e autocríticas próprias do saber científico; pelas relações entre as disciplinas, com propostas envolvendo diálogos entre as mesmas e mesmo suas rupturas/superações, mediante as limitações existentes e os processos diversos que atravessam a sociedade e o mundo em diferentes escalas, utilizando-se dos conceitos geográficos para a apreensão do real. Mediante tais reflexões, a presente proposta objetiva favorecer e democratizar o debate sobre a educação geográfica, com ênfase às vivências e metodologias que constituem a docência na contemporaneidade. Para tanto, o simpósio temático se propõe enquanto espaço de expressão e troca de ideias expondo as possibilidades e urgências de uma Geografia alicerçada nos cotidianos dos agentes e sujeitos que compõem as comunidades escolares, na construção coletiva e democrática da cidadania nas salas de aula da educação básica e para além das mesmas. Dentre os caminhos e problemáticas a serem levantadas nos trabalhos recebidos, destacam-se as metodologias de ensino-aprendizagem, os estágios supervisionados, as políticas educacionais, as questões de didática e currículo, tecnologias e linguagens pedagógicas, bem como as atividades de programas como o PIBID e a Residência Pedagógica.

Esse ST pretende evidenciar a relação das metodologias educomunicativas utilizadas em espaços da educação formal e não formal que foram utilizados em práticas de ensino e aprendizagem de literatura. O objetivo principal é ampliar e compartilhar os conhecimentos acerca da educomunicação e sua aplicação em práticas de leitura e atividades diversas realizadas no contexto educacional. Para este ST deverão ser submetidos trabalhos que discutam questões como: o uso de mídias no ensino e aprendizagem de literatura no ensino fundamental e/ou médio; questões sobre a formação do professor e a realidade tecnológica; práticas literárias relacionadas aos conceitos educomunicativos dentro e fora do ambiente escolar; levantamentos sobre recursos didático‐tecnológicos e suas consequências pedagógicas para o ensino de literatura, dentre outros. Em uma perspectiva mais abrangente, busca‐se refletir sobre os fatores positivos e negativos no ensino/aprendizagem da literatura, através de ferramentas tecnológicas e práticas educomunicativas.

A proposta do Simpósio Temático (ST) visa congregar trabalhos (concluídos ou em conclusão) que estudem temáticas voltadas às questões social/culturais, especialmente temas como redutos militares e religiosos e problemas sociais causados pelo contato, como guerras, ações e reações dos ocupantes da terra (indígenas, especialmente falando), temas estes, quase sempre excluídos da historiografia regional e nacional. Assim sendo, esse ambiente, o proporcionado pelo ST, visa ainda criar um espaço de discussão e interação entre os participantes, visando fomentar subsídios para se repensar e até (re) escrever a história da Paraíba a parti dessa visão (religiosa e militar), partindo de uma nova/velha temática, mas que pouco discutida e excluída das salas de debates e discussões.

​As chamadas Províncias do Norte no período oitocentista, com toda sua multiplicidade de temas, recortes, abordagens e perspectivas é o objeto deste Simpósio Temático. Desse modo, objetivamos congregar trabalhos e pesquisas em andamento ou finalizadas de estudantes de graduação e pós-graduação, que se direcionam para o estudo da história do que comumente temos denominado de “longo século XIX”, período que se estende desde o que conhecemos como crise do sistema colonial, em fins do século XVIII, até o final da República Velha. Levando em consideração a variedade de objetos, tais como: Relações de poder e Culturas Políticas; Escravidão, Abolição e Pós-abolição; História da Saúde e da doença; Festas e sociabilidades; Instrução, entre outras temáticas que compõe o diversificado campo de estudos oitocentista.

Nosso simpósio tem a proposta de reunir pesquisadores que trabalhem a partir de diferentes abordagens e metodologias o conjunto de práticas, crenças, ritos e de mitos relacionados à religião, os trabalhos devem estar alicerçados no distanciamento dos vínculos teológicos e apologéticos. Discutir e trabalhar com a questão da religião favorece a construção de um conhecimento que remete ao respeito e consequentemente a compreensão do sagrado do outro, favorecendo o autoconhecimento das diversas sociedades, em diferentes localidades e temporalidades. O conhecimento, específico, sobre as diversas práticas religiosas, permite aos pesquisadores/ professores, a compreensão das ações da (s) religião (ões), assim como do poder simbólico das instituições religiosas de forma que consigam lidar com possíveis situações de discriminação em sala de aula, estimulando, em seus futuros alunos, a consciência e o dever legal de respeitar o outro e suas diferenças. Entre as metodologias possíveis destacamos os estudos do imaginário aqui entendido como um mundo de representações complexas, podendo ser observado a partir de sistemas de imagens-textos o que permite trabalhos que enfoquem desde a práxis, os símbolos, as produções literárias, assim como as imagens (iconográficas ou textuais) que permeiam o universo diverso das religiões. Dessa forma, o ST está aberto aos pesquisadores de história e demais áreas das Ciências Humanas que dialoguem com a temática.

A relação entre o mundo do trabalho e as projeções de políticas públicas para a Educação Infantil no Brasil estiveram orientadas, ao longo do tempo, por uma perspectiva de adequação da educação formal para o mercado, sem exceção da educação, neste sentido, esta proposta busca receber estudos que compreende e reflete sobre a organização da política educacional e de práticas curriculares voltadas para Educação Infantil, como uma questão de garantir o direito da criança a ter acesso a experiências de conhecimento e desenvolvimento que propiciem a ela desenvolver-se de forma plena e integral, como também, trabalhos que buscam analisar a relação entre o campo teórico, a legislação e as políticas públicas educacionais que definem o currículo da Educação Infantil no Brasil, após a aprovação da Base Nacional Curricular Comum – BNCC, objetivando identificar, compassos e descompassos, avanços e recuos entre os diversos contextos que confirmem essas políticas.

Em 1876 Friedrich Engels refletia em um de seus escritos “sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem”, assim tratou da dinâmica do trabalho na organização social e na própria constituição do homem enquanto tal ao longo da história. Aliás, este é um dos títulos de seus manuscritos. Logo, corroborando com o referido autor, considera-se que falar sobre sociedades sem considerar os espaços de trabalho e seus sujeitos trabalhadores é deixar de lado um elemento imprescindível para a compreensão e análise dos sujeitos e processos históricos. Nesse sentido, a proposta do presente Simpósio Temático aqui apresentada tem como objetivo, considerando os novos caminhos tomados pela historiografia do trabalho nas últimas três décadas, reunir pesquisas e inquietações que tenham como tema os “mundos do trabalho”. Assim, busca-se cruzar as fronteiras da produção historiográfica e reunir comunicações que possuam o trabalho e seus sujeitos trabalhadores como objeto relevante para seus estudos em qualquer momento histórico na Paraíba e no Brasil. Desse modo, destacamos as pesquisas sobre o labor para além do espaço urbano-industrial, formas de trabalho não assalariadas, o universo do trabalho escravizado, negro ou indígena, e as própria relação entre trabalho e noções de direito, bem como discussões metodológicas e teóricas que possam contribuir com a História do Trabalho no Brasil. Diante da referida proposta, espera-se reunir, partilhar e incentivar a troca de conhecimento sobre os espaços de labor nos cenários brasileiro.

O ensino de geografia é uma prática social que apresenta diferentes conjunturas e enfoques.  A efetivação dessa prática, enquanto componente curricular tem enfrentado na contemporaneidade desafios de ordem política, social, como também no exercício profissional. Contudo, à medida que se enfrenta os desafios percebe-se que surgem diferentes práticas na promoção de um ensino que realmente se efetive no processo cotidiano de aprendizagem.  É necessário analisar e discutir os problemas relacionados às demandas do ensino e aprendizagem do conhecimento geográfico visando traçar estratégias de enfretamento que conduzam a uma aprendizagem significativa.  A proposta para o simpósio na VII Semana de Humanidades é discutir a dimensão formativa e as práticas de ensino na Geografia. Considera-se relevante promover o debate sobre o processo de formação do professor de Geografia, sendo esta uma disciplina que a capacidade de formar cidadãos atuantes, bem como refletir sobre as diversas práticas pedagógicas vivenciadas no cotidiano da sala de aula da educação básica em suas diversas modalidades.

A necessidade de debates multidisciplinares que tratem das dinâmicas da natureza e/ou de suas interações com as atividades humanas se torna cada dia mais evidente diante das correlações nelas existentes. Dessa forma, o objetivo principal desse Grupo de Trabalho é desenvolver discussões referentes a temas relacionados as questões ambientais, climáticas, geológicas, geomorfológicas, botânicas e hidrográficas no âmbito das ciências humanas e da natureza, sempre com o interesse de contribuir para a produção acadêmica e para troca de experiências entre as diversas áreas de conhecimento. As pesquisas podem seguir as mais diversas correntes de interesse do pesquisador, indo desde a abordagem mais físicas desses elementos até abordagens que relacionem tais atributos as atividades humanas de forma mais enfática.

A geografia possuí várias categorias de análise como espaço-tempo e sociedade-natureza. Também podemos destacar as categorias de território, lugar, paisagem e região. Pensando na perspectiva da organização do espaço dentro da lógica capitalista nos deparamos obrigatoriamente com os conflitos, tensões, desigualdades e contradições. Nesse sentido, o território enquanto espaço de poder, ocupação e uso, merece ser estudada com maior profundidade.

As transformações sociais e políticas colocam novas perspectivas e desafios. Nesse cenário, a ruptura epistemológica na forma de conceber o processo educacional, no qual o profissional da educação precisa deslocar o olhar do “como se ensina” para o “como se aprende”, a formação se torna extremamente necessária.  Diante dessa realidade, interroga-se quais as possibilidades de formação dos profissionais da educação frente aos atuais desafios de uma educação plural, democrática e inclusiva. Na tentativa de promoção do diálogo, esse simpósio temático pretende reunir trabalhos que tratem da formação dos profissionais da educação na atualidade, abordando as perspectivas e desafios frente a temas como diversidade, identidade, gênero e inclusão.

O interesse deste simpósio é na escrita literária de autoria feminina e também nas representações literárias frutos destas autorias, por compreendermos que os estudos literários, através da ficção, concorrem para o aprimoramento dos saberes, visto que a literatura é um dos elementos que integra a formação humana. Partindo do exposto, este simpósio se propõe a acolher e discutir comunicações que apresentem como tema mulheres, seja na condição da escritora que viveu apagamento social político, cultural ou no mundo editorial, sejam as personagens que representam, na ficção, mulheres que podem ser encontradas no mundo real. Consideramos que as figuras femininas tanto fazem história como escrevem estórias, de modo que, seja no âmbito da narratologia ou através de outra corrente teórico-crítica, as mulheres são mais que meras figurantes – pelo contrário, são figuras com trajetórias destacadas, sujeitos de discursos múltiplos e lugares confirmados, por meio da ficção, na luta por mundo mais justo.

Desde o final do século XX, pesquisadores/as e professores/as de história, e de um modo mais amplo, educadores/as têm se voltado para a questão do ensino básico, tornando este um importante campo de estudo. Desta forma, questões como: conteúdos, recursos didáticos, metodologias, linguagens didáticas, indisciplina, e mais recentemente, a base nacional comum curricular - BNCC, a reforma do ensino médio e escola sem partido, entre outros problemas que envolvem as políticas curriculares tem sido marcante no cenário da pesquisa nacional e nas indagações de docentes preocupados com a escola pública e a educação formal de crianças e adolescentes. Neste sentido, abrimos nossa agenda para debatermos com alunos, ex-alunos dos cursos de licenciaturas e professores/as das diversas áreas de ensino, essas entre outras questões, pertinentes a escola e as práticas em sala de aula.   

O presente simpósio acolhe pesquisas e estudos, concluídos ou em andamento, que versem sobre as questões relativas ao campo, no contexto contemporâneo, abarcando, por exemplo, assim, as políticas para os movimentos sociais, bem como os aspectos referentes às questões de gênero que perpassam os movimentos sociais ou a luta dos trabalhadores do campo, do ponto de vista social e político. Para tanto, enfatiza, ainda, os instrumentos de efetivação dos direitos humanos na perspectiva dos referidos movimentos do campesinato, primordialmente no tocante aos avanços proporcionados pelo novo cenário da luta de gênero, o qual prima pela igualdade material, bem como vislumbra as particularidades de gênero, no campo. Com efeito, destaca estudos que tratem dos avanços das políticas públicas e das garantias decorrentes das lutas dos movimentos sociais, na ótica do campo. Dessa forma, a proposta pretende, ainda, frisar trabalhos que versem acerca dos mecanismos locais e/ou regionais que visem minimizar as diferenças de gênero no campo, de modo a concretizar a igualdade material. Além disso, cabe mencionar que se torna fundamental difundir conhecimentos a respeito dessa temática, tendo em vista o atual contexto social e político em que se encontra o nosso país, para que não sejam suprimidas ou relativizadas as conquistas dos movimentos sociais do campo referentes às ações afirmativas existentes.

O nosso escopo é promover discussões sobre experiências de trabalhadores junto ao campo político e jurídico, através de agências individuais ou coletivas, que possam ter enleios com fontes provenientes de arquivos ou de entrevistas orais. Tangenciaremos abordagens sobre política, trabalho e as convergências com os movimentos sociais inerentes aos campos de pesquisa e diversas metodologias das ciências sociais (História, Sociologia, Antropologia, Geografia, Direito, etc.), considerando as dinâmicas de interdisciplinaridade. A temática do trabalho será dimensionada, a partir de problematizações sobre os processos de produção das condições de vida e ofícios diferenciados; as redefinições das ocupações em tempos de agressões à legislação trabalhista diante do avanço da Globalização, por meio das flexibilizações ou das desregulamentações promovidas no Direito do trabalho; o neo-escravismo as manobras dos exportadores de commodities ou do setor têxtil; e as novas modalidades de resistência social dos trabalhadores, por meio de ações políticas institucionalizadas; experiências constitutivas de expressões autônomas; movimentos sociais de caráter nacional/transnacional ou das estratégias sub-reptícias; questões inerentes ao cotidiano, sociabilidades e culturas ou subculturas conforme as hierarquias sociais. Além dos aportes referentes às experiências políticas, abriremos um flanco de possibilidades analíticas sobre identidades sociais, modos de vida e questões econômicas (estas últimas, a partir de relações estabelecidas com os sindicatos, partidos, movimentos-partidos), bem como em espaços de organização coletiva por terra, trabalho, moradia, educação; identidades de classe e étnicas, através de desdobramentos de experiências por cidadania e até da formação de Estados plurinacionais. Por fim, buscaremos apreciações sobre o uso das fontes e as metodologias.

A historiografia referente aos oitocentos tem se renovado nos últimos anos, tanto no âmbito das temáticas que passaram a serem objetos de pesquisas quanto no âmbito metodológico, isto é, nas abordagens feitas pelos pesquisadores das ciências humanas. Como outros períodos da história, o século XIX ultrapassa os limites convencionais no tempo. A expressão “longo século XIX” que corresponde ao fim do século XVIII e fim da Primeira República, cunhada por Eric Hobsbawm, evidencia como as demarcações temporais estão suscetíveis a readaptações. Considerando a importância dos estudos referentes a um período decisivo no plano social, cultural e nos embates políticos, com lutas sociais que evidenciaram a construção de uma sociedade para além dos limites do modelo colonial, o presente simpósio objetiva congregar trabalhos de pesquisadores dedicados ao estudo da sociedade oitocentista em sua amplitude. Assim, encaixam-se dentro deste simpósio propostas referentes a: religiosidade, tanto no âmbito do catolicismo como dentro do grande mosaico de práticas religiosas para além do oficial; aos partidos políticos e os diversos embates e acordos envolvendo seus membros; a atuação de intelectuais; a imprensa; as tramas políticas; a escravidão e a linha tênue que a ligada à liberdade; os conflitos que perpassaram pelo estabelecimento do regime republicano, entre outras.

Este Simpósio Temático tem por objetivo reunir trabalhos que abordem pesquisas desenvolvidas no campo da história de maneira ampla, destacando o papel dos conceitos de cultura, gênero, sensibilidades e subjetividades na produção historiográfica. O interesse na área dá-se devido à grande quantidade de pesquisas desenvolvidas no diálogo entre esses temas relacionados às transformações pelas quais os sujeitos e as esferas sociais têm passado e tornado as pessoas mais conscientes de si e das demais com quem compartilham espaços, posições e afetos.

Os sujeitos (pós) modernos exercem sua subjetividade através do uso da linguagem em cenas sociais e em práticas discursivo-midiáticas. Dessa maneira, a construção da subjetividade acontece como uma construção discursiva nos diversos cenários sociais, bem como nos lugares virtuais, principalmente naqueles em que representam suas mais íntimas fantasias como práticas discursivas de redes sociais. Sendo assim, a partir desse ponto de vista, pensamos neste Simpósio Temático, no qual propomos receber trabalhos, na modalidade comunicação oral, de áreas interdisciplinares que contemplem pesquisas concluídas ou em andamento e que abordem a construção de subjetividades nas práticas de linguagem em perspectivas discursivas, enunciativas, funcionais, pragmáticas, argumentativas, literárias, jurídicas, históricas, geográficas e educacionais. Além disso, temos o interesse em trabalhos que visem à influência da temática subjetividades, sociedades e as mídias tecnológicas no processo de construção do multiletramento do aluno leitor/escritor em práticas sociais e educacionais. Essa modalidade está aberta para alunos de graduação e de pós-graduação da grande área de humanas ou de áreas afins nas quais sejam contempladas a temática deste simpósio. Esperamos, com essa proposta, discutir e refletir sobre diversas problemáticas que instituem importantes questionamentos para a solução de problemas relacionados às subjetividades em contextos sociais, midiáticos e educativos.

Estudos lançados na perspectiva de analisar a cultura escolar são amplamente alargados no que se refere as fontes que possibilita-nos criar narrativas acerca dos regimentos adotados por tal instituição, como também os materiais utilizados, que vão do livro didático ao fardamento, dos cadernos as cadernetas, dos espaços físicos que regem através de muros e enquadramentos de salas os ritmos e a direções objetivadas pela ideologia proposta pela Escola.  Tornam-se ainda mais largas quando operacionalizamos os escritos a partir dos detalhes e das subjetividades, das memórias e do sentir.  As conjunturas das práticas que educam os corpos e as mentes ultrapassam as paredes das instituições escolares, portanto, aqui abriremos discussões dos espaços não escolares como, hospitais, orfanatos, prisões, conventos, asilos e outros espaços. Propomos estudos voltados a ao âmbito da História Cultural e da História da Educação.

O Direito é um fenômeno social, e como tal, deve acompanhar as dinâmicas da comunidade onde se insere, sob pena de engessamento, e, por conseguinte, tornar-se letra morta. Nesse contexto, a tecnologia é um grande propulsor da evolução jurídica, fato fomentador das constantes atualizações das normas e derrocada de dogmas ultrapassados. Atento a isso, o presente Seminário Temático tem como escopo reunir pesquisadores que abordem o processo de ressignificação e aprimoramento da legislação em razão dos influxos da tecnologia, mostrando não só a face positiva desta, mas sim, como também esta mesma força motora pode colocar em risco certos interesses que o próprio Direito busca proteger. Dentro desta perspectiva, este grupo de trabalho está aberto aos pesquisadores das Ciências Jurídicas, bem como das demais áreas das Ciências Humanas que dialoguem com a temática.

O conjunto dos diferentes meios de comunicação, com a finalidade de transmitir informações e conteúdos variados recebe o nome de mídia. Este universo midiático é composto por diferentes plataformas, a exemplo de jornais, revistas, televisão, cinema, rádio e a internet. Tomando este reconhecimento, apresentamos este ST para receber propostas de pesquisas, pesquisas em andamento ou concluídas que tratem sobre práticas racistas, antirracistas e o movimento social que tem foco nas mulheres negras feministas. A articulação dessas práticas se deu para que sejam visíveis as ações reativas ao racismo em suas diferentes modalidades: racismo institucional, religioso, ambiental, midiático.

A Literatura tem se tornado, no decorrer dos anos, uma maneira profícua de articulação do sujeito social e suas manifestações. A História e a Literatura estiveram ao longo dos anos num longo impasse acerca da relação entre ficção e realidade. A reaproximação entre tais áreas se deu ao longo de inúmeras reformulações teóricas e contextuais. Destacamos aqui que tanto os textos literários necessitam de contextualização como historiadores podem utilizar-se da narrativa literária como fonte problematizável. Os textos literários, em suas diversas nuances, têm consolidado características denunciativas e investido nas reflexões pertinentes à humanidade e suas construções. Sendo assim, podemos pensar nos textos que possibilitam leituras múltiplas e esclarecidas a respeito de temas que são intrínsecos à realidade humana e seus trâmites cotidianos. A respeito disso Gomes (2017, p.17) menciona que a aproximação de texto e contexto é viável para que possamos compreender a relação das experiências verbalizadas, autoria e a esfera social. Portanto, este simpósio temático propõe abarcar estudos sobre os gêneros literários, histórias em quadrinhos, biografias, literaturas históricas, relações da história com a literatura, entre outros. Desenvolvendo desta maneira, arenas de discussões e repertórios argumentativos direcionados a temas como gênero, racismo/preconceito, lutas sociais, violências, inclusão e subversões.